27 de maio de 2007

Apesar de tudo, foi bonita a festa, pá! O Blog da Rua dá os parabéns à lagartagem da Rua. Mas o velho Belém, nascido num banco do jardim da Praça Afonso d'Albuquerque (foto do Zeca) continuará nos nossos corações para sempre. Sócios são muitos e de há muitos anos, de que é exemplo o Miguel Fernandes, já lá vão mais de vinte e cinco anos de dedicação...

24 de maio de 2007

Os Pastéis e a Saúde

Numa semana marcada pelo stress (afinal o stress é colorido de azul), esta iniciativa vem mesmo a propósito: durante o próximo fim-de-semana, frente aos Pastéis de Belém, é possível fazer gratuitamente rastreio da tensão arterial, glicemia, colesterol, audição e visão. No sábado, dia 26, serão também efectuadas recolhas de sangue, assim como rastreios à massa corporal, glaucoma, monóxido de carbono ou osteoporose. Quanto aos homens, será dada especial atenção ao cancro da próstata, um dos tumores que mais afectam o sexo masculino.
Ora aqui está uma boa iniciativa do Lions Clube de Lisboa. A malta faz os exames, depois avia-se nos Pastéis e segue para o Jamor. No regresso, pode fazer exactamente o mesmo. Et voilá!

Tó Marques

23 de maio de 2007

De Belém ao Jamor

Desculpem, mas esta semana estou a ver tudo azul!

Tó Marques

18 de maio de 2007

A Praça Afonso D'Albuquerque

A Praça Afonso D`Albuquerque em Belém tem uma forma quadrangular, tendo a sul o rio Tejo e o antigo Real Cais de Belém e a norte o Palácio de Belém, actual residencia oficial do nosso Presidente da Republica. Centralmente foi erguido um Monumento a Afonso D`Albuquerque. Uma estátua em bronze que representa o Vice Rei da Índia em 1506. O pedestal monumental com uma base octogonal, fabulosamente esculpida e trabalhada em alto relevo em pedra mármore, que sustenta a estátua, insere-se na vertente arquitectónica neomanuelina muito apreciada no século XIX com esferas armilares, cabos e cordas como elementos decorativos.
Afonso D´Albuquerque nasceu em 1462 e foi em 1503 que, ao serviço de D. Manuel I, partiu com uma pequena armada de 3 naus para a Índia. Tinha um plano para o Império que era a conquista de posições estratégicas no Indico. Substituiu D. Francisco de Almeida como Vice-Rei da Índia e conquistou feitos espantosos como Goa, Malaca e Ormuz. Ferido em combate morreu em 1515.
O monumento é inaugurado em 03 de Outubro de 1901 (na foto) e o arranjo do jardim só ficou concluído em 1905. Mais tarde, o jardim será objecto de remodelação por ocasião da Exposição do Mundo Português ficando um espaço com zonas ajardinadas, rodeadas por sebes e tendo algumas árvores como o pinheiro-manso.
Possui vários bancos e bebedouros para a pessoa poder desfrutar o silêncio.

Zeca

17 de maio de 2007

"Os Belenenses" - A Taça é Azul











“Os Belenenses”, clube maior de Belém, vai disputar a Taça de Portugal contra o Sporting, numa final em que muitos de nós estarão presentes. Se outros alentos não existissem, além do grande valor da actual equipa, importa aqui recordar que o “Belém” conquistou já a Taça por três vezes: em 1942, 1960 e 1989.
Em 1942, treinado por Fernando Faroleiro, venceu na final o Vitória de Guimarães por 2-1, depois de eliminar o Porto, Olhanense e Unidos de Lisboa. Em 1960, imaginem, o derrotado foi o Sporting pela mesma marca: 2-1, com um golo marcado por Matateu. O treinador era Otto Glória.. Pelo caminho tinham ficado o Atlético, o Lusitano de Évora, o Braga, o Benguela e o Porto. Em 1989, (sou testemunha), a vitória sorriu contra o Benfica: 2-1. Uma brilhante vitória, com Marinho Peres no comando, depois de ultrapassados Sintrense, Portalegrense, Covilhã, Porto, Espinho e Sporting.
Dia 27 de Maio lá estaremos, no Estádio Nacional. Aqui fica o prognóstico: 2-1. Uma grande vitória do Belém!

Tó Marques

11 de maio de 2007

O D.João de Castro à porta da Rua

Muitos de nós frequentaram o D. João. Na memória ficaram muitos anos de subidas diárias da temível calçada Conde da Ribeira. Um ritual diário que começava no velho eléctrico amarelo ou no verde autocarro 43. Os passageiros, os motoristas e os “trincas” eram já caras familiares. Depois, o encontro com os amigos e as amigas do D. Amélia, a tal subida matinal e, enfim, o Liceu lá no alto, a sala de aula, o ginásio, a sala de convívio, o sempre atento e disciplinador chefe dos contínuos…No meu caso foram cinco anos que hoje recordo com emoção. De 1972 a 1977 foi ali que passei muitos dos bons momentos de estudante.
Mas hoje importa dizer que a história do velho Liceu Nacional de D. João de Castro está intimamente ligada à “nossa rua”. Pois é, os percursos parecem cruzar-se!
Tudo começou em Outubro de 1928. O então ministro Duarte Pacheco cria um liceu masculino e nomeia seu reitor o Professor Abel Ferreira Loff que propôs o nome de D. João de Castro. Ficou instalado num velho edifício da Quinta da Nazareth, na zona onde hoje está o Hospital de Santa Maria. Mas apenas um ano.
Em 1929 muda-se para o Palácio da Quinta da Praia do Bom Sucesso, também conhecido por Palácio Marialva. É verdade, mesmo à nossa porta, no local onde hoje se encontra o Centro Cultural de Belém, como podem ver nas fotos. O D. João funcionou aqui durante uma década, até Fevereiro de 1939. A saída ficou a dever-se à Exposição de Mundo Português. O Palácio foi ocupado pela comissão organizadora do evento. De malas aviadas, o destino seguinte foi o Palácio dos Condes da Ribeira Grande, na Rua da Junqueira, 66, onde mais tarde iria funcionar o Liceu Rainha D. Amélia. Aí funcionou até 1949. É durante a estadia neste palácio que o D. João se torna o primeiro liceu misto de Lisboa. No ano lectivo de 1946/1947 o Liceu é frequentado por 600 alunos, dos quais 200 eram raparigas.
Mas o sonho de instalações próprias estava para breve. Por iniciativa de Duarte Pacheco foi lançada pelo Estado Novo a construção de 30 novos Liceus. O D. João iria finalmente para uma construção de raiz e definitiva no Alto de Santo Amaro.Com pompa e circunstância, a 16 de Janeiro de 1949 o Liceu foi inaugurado e nomeado reitor o Dr. Martins Sequeira. Uma bela construção com cerca de 25000 m2 de área exterior e 2800 m2 de área coberta. O espaço que todos nós conhecemos e vivemos.
Hoje, após muita controvérsia quanto ao futuro, o D. João de Castro parece ter o futuro assegurado.
Felizmente!


Tó Marques

9 de maio de 2007

Um historial de vitórias!

Não só de vitórias morais viveu o K-304. Entre muitos dos seus feitos, este diz respeito a um torneio realizado em 1993, denominado 1º Torneio Inter-Torres, onde participaram as seguintes equipas:
-Prosegur; K-304; Finser; Inogi; Barclays Bank; Telecel 1; AutoLabo; Fintesouraria; SPL; CISF; Sofinloc; Jardine; Telecel 2; PSA; Automercantil e Finantia.
A equipa inscrita do K-304 tinha os seguintes jogadores: Jorginho; Zeca; Jorge Costa; Miguel Bastos; Miguel Fernandes; Miguel Mexia; Paulinho e Sérgio Cunha.
De salientar que um dos árbitros deste torneio foi o Guilherme, que em 1993 era árbitro federado.
Posso adiantar que o 1º Classificado foi o K-304, o melhor marcador do torneio foi o Jorginho e o melhor guarda-redes foi o Mexia.
FOMOS OS MELHORES !
A taça ficou com o capitão da equipa mas a vitória foi de todos nós, do K e dA Rua.
Parabéns

Zeca

3 de maio de 2007

Os Magos da Bola

A Rua tinha uma excelente equipa de futebol pois tanto jogávamos futebol de 5, como futebol de 7 e também futebol com 11 jogadores. Não esquecendo a facilidade de jogarmos com qualquer número de jogadores, desde que jogássemos futebol.
Tínhamos também o futebol humano e aí era uma equipa mista de homens e mulheres (na altura miúdos e miúdas) que praticávamos na Rua João Bastos, com afinco.
Jogávamos em qualquer campo, independentemente do seu tamanho, piso, inclinação, forma e local, à chuva, ao vento e ao frio mas também à noite e ao sol escaldante do Verão.
Tínhamos o Tó-Zé,o Xepita e o João Cigano que concorriam a dar toques até aos 5 mil...
Tínhamos o corno de ouro, fossão como ninguém que pegava na bola e quase a levava para casa, o Bronze, veloz como o vento mas com alguma dificuldade em curvar ou parar, o Chico, o nosso 1º guarda-redes que voava e caía no mesmo sítio , o Zé Paulo que quando saltava para cabecear a bola abria a boca para chegar mais alto ...
Éramos Bons.
Conseguimos inúmeras vitórias, algumas taças e muitas nódoas negras.Tínhamos uma equipa de tal forma excelente que marquei um jogo com uma equipa federada – o Outurela – lembram-se ?Foi uma vitória, moral, pois serviu para percebermos a nossa dimensão mas, fora isso, dentro do nosso meio éramos bons.
Ainda se lembram do resultado ?

Zeca