Em tempos idos e memoráveis jogavamos nós hoquei na Rua João Bastos, em frente à janela da casa de banho do Artur, pois era aí que se situavam as balizas – que eram as sarjetas – e que por norma, como não existiam carros estacionados, faziamos daquele pedaço de estrada o nosso ringue.
Um belo dia alguém se lembrou que poderiamos jogar hoquei... em patins.
Entre uns que já tinham patins e outros que pediram aos pais para os comprar conseguiu-se fazer equipas para jogar o tal jogo pois mesmo que alguém, que existia, não tivesse patins, ficava como suplente e trocava a posição com quem saía cedendo este os patins ao que entrava.
Era uma mobilidade diferente daquela que estavamos habituados por isso, jogar hoquei em patins era mais dificíl, requeria mais agilidade e equilibrio para evitar cair no chão.
Curiosamente, existia um elemento que se destacava dos demais pela rapidez e agilidade com que conduzia a bola e com um equilibrio fantástico em cima dos patins – o Chico-Zé, que foi, durante vários jogos, o melhor do mundo da Rua.
Foi um logro que durou pouco tempo porque depois descobriu-se o mistério desse jogador fora de série, que corria mais e jogava melhor que todos nós é que, os patins do Chico-Zé que não eram novos, já tinham as rodas coladas de ferrugem e não rodavam o que equivale a dizer que ele corria como se estivesse de ténis enquanto que os outros tinham que se equilibrar em cima dos patins para não cairem.
Os patins entretanto foram abandonados mas continuamos a jogar hoquei nas sarjetas.
Um belo dia alguém se lembrou que poderiamos jogar hoquei... em patins.
Entre uns que já tinham patins e outros que pediram aos pais para os comprar conseguiu-se fazer equipas para jogar o tal jogo pois mesmo que alguém, que existia, não tivesse patins, ficava como suplente e trocava a posição com quem saía cedendo este os patins ao que entrava.
Era uma mobilidade diferente daquela que estavamos habituados por isso, jogar hoquei em patins era mais dificíl, requeria mais agilidade e equilibrio para evitar cair no chão.
Curiosamente, existia um elemento que se destacava dos demais pela rapidez e agilidade com que conduzia a bola e com um equilibrio fantástico em cima dos patins – o Chico-Zé, que foi, durante vários jogos, o melhor do mundo da Rua.
Foi um logro que durou pouco tempo porque depois descobriu-se o mistério desse jogador fora de série, que corria mais e jogava melhor que todos nós é que, os patins do Chico-Zé que não eram novos, já tinham as rodas coladas de ferrugem e não rodavam o que equivale a dizer que ele corria como se estivesse de ténis enquanto que os outros tinham que se equilibrar em cima dos patins para não cairem.
Os patins entretanto foram abandonados mas continuamos a jogar hoquei nas sarjetas.
Zeca
3 comentários:
A rua é de facto a mesma mas não se consegue perceber bem o campo pois não se vê onde estão as sarjetas, perdão, as balizas.
zeca
Pois algo mudou de facto. Existem muito mais carros é certo, mas pior é não existirem "atletas" em número suficiente para duas equipas, por pequenas que elas sejam.
Relativamente a este desporto maravilhoso (hóquei) que também praticámos no Poli-Desportivo do K-304,sim porque deve ser o clube que mais modalidades proporcionou aos seus atletas, só gostaria de partilhar convosco a lembrança dos meus patins que eram todos em ferro só as correias de aperto é que eram em couro. Grandes jogas se fizeram e grandes stickadas levávamos nas mãos. Um abraço, Miguel Fernandes
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