28 de outubro de 2007

Feiras

Sinónimo de camisolas, vulgo t-shirts, bifanas e ciganos.
T-shirts porque em tempos idos, íamos à feira de Carvavelos às compras isto é, compre uma t-shirt e esconda outra, malas, fatos de treino, etc.
Lembro-me de ir ou encontrar a Carmo, a Claúdia enfim, malta dA Rua.
Ciganos porque julgo que não exista uma feira que se realize em local público, onde não exista pelo menos uma banca com ciganos a vender. Vendiam normalmente roupa mas hoje já estão produtos mais diversificados (cds, dvds, etc).
Por fim e como todos temos de comer, as bifanas, o entrecosto assado, o vinho morangueiro que era proíbido vender e os couratos com ou sem pelos. Estes petiscos característicos do nosso povo eram de nosso agrado, da malta dA Rua, principalmente quando falamos do glorioso Benfica e quando íamos à bola, ao estádio da Luz.
O Carlitos, o Vitinha, o Manel e os demais benfiquistas também ficam aqui em relevo.
Mas como o tema é genérico quero aqui falar de uma feira em particular – a do Relógio que iniciou a sua actividade na década de setenta.
Os feirantes, no ínicio, eram pequenos produtores de produtos horticolas e oriundos das redondezas. A feira foi licenciada em 1990 e o seu nome teve origem na toponímia local – Rotunda do Relógio.
Actualmente é a maior feira de Lisboa com quase 700 lugares autorizados. Aos domingos de manhã encontra-se de tudo um pouco nesta feira, desde as t-shirts, as calças de ganga, os dvds, roupa de bebé, calçado, mobiliário, frutas e legumes e claro, bifanas, entrecosto e cervejas para o almoço.
Haja sabedoria para escolher e comprar.
zeca

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