Jogavamos no passeio que encostava aos prédios Nos 3 e 5 da Rua João Bastos e utilizávamos o muro que separa o passeio da estrada para colocar um de nós, virado para a parede e de costas para os outros, a contar:
“Um, dois, três, macaquinho do chinês”
e rapidamente se virava para ver se apanhava alguém.
Os outros ficavam afastados e por detrás de um risco desenhado no chão, por um pedaço de tijolo; enquanto ele(a) dizia a frase a escassos 20 cms do muro, os outros tentavam avançar na sua direcção, rapidamente mas sem serem vistos pelo “macaquinho do chinês” pois quem for visto a mexer-se, voltava para trás do risco e começava de novo.
Quem tivesse a sorte de não ser visto, ainda tinha de aguentar o facto de o macaquinho ir ao seu encontro e fazer uma qualquer macacada para ver se um de nós se desmanchava a rir e voltava assim ao ponto de partida.
O primeiro a chegar e a tocar no muro sem ser visto pelo macaquinho, ganha e fica o próximo a contar:
“Um, dois, três, macaquinho do chinês”.
zeca
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