No final de 2010 foi inaugurado o Centro de Investigação da Fundação Champalimaud.
Um local de excelência que coloca Portugal no mapa mundial da investigação e tratamento do cancro.
Com uma vista privilegiada para o rio Tejo, com equipamentos de ponta e com auditórios e anfiteatros de uso público, tudo foi pensado de forma a proporcionar o bem-estar de doentes, investigadores e visitantes.
Mais de 300 cientistas, oriundos de todo o mundo, trabalham nas duas áreas de investigação do centro: Cancro e Neuro-ciências. A parte oncológica inclui também o tratamento de doentes, com uma forte componente de testes a novos medicamentos. Por isso, cada cientista será igualmente médico ou vice-versa pois garantiram que 50% do seu tempo está reservado à pesquisa. A maioria dos investigadores trabalhará num open space, com luz natural e vista para o rio Tejo.
A área de laboratórios e de atendimento clínico inclui um espaço de 25 mil metros quadrados.
Está previsto que sejam atendidos 300 doentes por dia, nos 50 gabinetes médicos e nas 33 boxes de quimioterapia. A sala de tratamento está virada para um jardim privado, havendo, até, a hipótese de a terapia ser aplicada ao ar livre. Ao todo, trabalharão 700 pessoas no centro - incluindo enfermeiros, administrativos e auxiliares.
Protegidas, no piso inferior, estão as máquinas de diagnóstico e tratamento mais pesadas, como o acelerador linear, utilizado em radioterapia, ou os aparelhos de TAC e Ressonância Magnética - equipamento de última geração.
A Fundação Champalimaud iniciou o funcionamento com o apoio de um hospital de retaguarda - para cirurgias ou internamentos. Mas há espaço, no centro, para a construção de uma unidade hospitalar, planeada para mais tarde.
Situada perto da zona dos laboratórios, existe uma cafetaria que será um local de contacto entre investigadores e doentes. A ideia é que os pacientes possam estar bem informados acerca dos pormenores clínicos do seu tratamento, pela aproximação de três individualidades: médico, doente e investigador.
A ideia inicial para facilitar o relacionamento entre clínico e paciente seria a de que os estrangeiros que iriam trabalhar no centro teriam de aprender português.
Este fantástico Centro está em Belém - Av. de Brasília.
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