Acho a Rua fantástica pois além de ter sido o nosso “coí”, o nosso ninho, foi nela que crescemos e brincamos, foi dela que partimos, que nos zangámos e discutimos mas, apesar de tudo, foi o símbolo da nossa união e por muito ou pouco forte que fosse o elo, sempre nos lembrámos da Rua e das pessoas que por lá passaram ou viveram.
Não posso esquecer aqueles episódios em que estávamos a jogar às setas nas árvores naquele jardim onde estava colocada centralmente uma “baliza de ferro” e umas árvores que também faziam de balizas onde, alguém com visão, já as tinha plantado anteriormente, com vista à organização desses grandes jogos de futebol que ocorriam, invariavelmente, todos os dias. Vou extrair um episódio em que treinavamos com facas de cozinha envês de setas nas árvores.
Num belo dia estavamos a treinar a pericía do lançamento da faca de cozinha para a árvore, que está defronte da janela da cozinha da casa do Artur e tinhamos o Chico em cima do muro, alheio a este esforço físico e de concentração dos atletas, a tecer comentários escandalosos a estes do tipo “... não acertas na árvore...”.
O Pedro Miguel, atleta credenciado pelo K-304, estava incomodado e dizia repetidas vezes ao Chico “Cala-te senão atiro-te com a faca...”.
Bom, o Chico não se calou e o Pedro cumpriu com o que dizia; Mandou-lhe a faca na sua direcção, como que de um alvo de tratasse, e o cabo da faca embateu na testa do Chico...
Apercebendo-se da loucura que tinha ocorrido, o Chico foi-se embora para casa em passo apressado a dizer “És maluco ! Atiráste-me a faca e podias matar-me !” e nós continuamos com o treino. Coisas de putos.
Não posso esquecer aqueles episódios em que estávamos a jogar às setas nas árvores naquele jardim onde estava colocada centralmente uma “baliza de ferro” e umas árvores que também faziam de balizas onde, alguém com visão, já as tinha plantado anteriormente, com vista à organização desses grandes jogos de futebol que ocorriam, invariavelmente, todos os dias. Vou extrair um episódio em que treinavamos com facas de cozinha envês de setas nas árvores.
Num belo dia estavamos a treinar a pericía do lançamento da faca de cozinha para a árvore, que está defronte da janela da cozinha da casa do Artur e tinhamos o Chico em cima do muro, alheio a este esforço físico e de concentração dos atletas, a tecer comentários escandalosos a estes do tipo “... não acertas na árvore...”.
O Pedro Miguel, atleta credenciado pelo K-304, estava incomodado e dizia repetidas vezes ao Chico “Cala-te senão atiro-te com a faca...”.
Bom, o Chico não se calou e o Pedro cumpriu com o que dizia; Mandou-lhe a faca na sua direcção, como que de um alvo de tratasse, e o cabo da faca embateu na testa do Chico...
Apercebendo-se da loucura que tinha ocorrido, o Chico foi-se embora para casa em passo apressado a dizer “És maluco ! Atiráste-me a faca e podias matar-me !” e nós continuamos com o treino. Coisas de putos.
Zeca
1 comentário:
Ainda vamos todos presos como perigosos marginais. O que vale é que tempos depois o ofendido, no mesmo local, nos relatou a última aventura de Astérix. Astérix e os amendoins... que tarde bem passada e que imaginação tão fértil.
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