Em tempos que já lá vão, tínhamos, entre outras brincadeiras, a mania de jogar às escondidas. Jogávamos habitualmente nos jardins, hoje apelidados de jardim das meninas e jardim dos meninos, onde nos divertíamos bastante. Lembro-me do Milhano a esconder-se em cima dos ferros do nosso jardim, deitando-se ao longo destes para passar despercebido, ou do Pedro a esconder-se debaixo dos bancos e outros atrás dos carros estacionados, em cima das árvores, subindo por vezes o equivalente a dois andares, no meio dos “picos”, na zona do Museu de Marinha, no Jardim de Belém, na linha dos eléctricos e até em casa. Em casa ?
Sim, recordo-me de uma vez, e não foi a única, em que estávamos a jogar ao dito jogo, era de noite, e como já era tarde alguém disse, sem que o nosso amigo que estava a apanhar percebesse, “Tive uma ideia, vamos todos para casa e não lhe dizemos nada”. É claro que foi uma excelente ideia e de imediato todos concordaram. Imaginem o filme de quem estava a apanhar..., o riso de quem foi para casa... e o dia seguinte...
Apesar de tudo, continuámos todos amigos.
Apesar de tudo, continuámos todos amigos.
Zeca
3 comentários:
Que produção de textos tão surpreendente e que fantástica memória. Vamos ver se o blog ganha mais alguns colaboradores. Eu vou tentar voltar.
Lembram-se de quem estou a falar ?
zeca
Se bem me lembro também havia alguém que normalmente não descobria sequer quem se deitava no chão no meio do jardim... Realmente com algum estimulo, apesar da idade ( :-),a memoria ainda funciona.
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