Sim é verdade, conforme Fénix renasceu das cinzas também o K-304 renasceu, ou será que nunca terá estado morto mas apenas apagado e esquecido ?
Enfim, será um assunto a debater mas o que interessa neste momento é, informar todos os adeptos, simpatizantes, ex-jogadores e outros que o K-304 chutou para fora o pó das chuteiras e está a olear alguma ferrugem nas engrenagens e a queimar algumas calorias, alojadas em locais pouco dignos, para os jogadores do K-304.
Estas imagens foram tiradas com uma camara oculta onde mostra que o K-304 retomou a actividade. Conseguimos identificar alguns jogadores como o Pedro Miguel e o Jorginho e soubemos de fonte segura, que estavam a jogar o Bernardo e que ía entrar o António, que estudava o adversário, respectivamente filhos das ex-glórias atrás referidas.
Zeca
30 de junho de 2007
O Renascimento do K-304
27 de junho de 2007
Memórias do nosso tempo (III)
Quem deste tempo não tiver visto um episódio dos “Pequenos Vagabundos” que atire um primeiro comentário.
25 de junho de 2007
Memórias do nosso tempo (II)

Também existiam outras bebidas como a Laranjina C ou a Canada Dry mas para quem queria mostrar que tinha muitos “guelas” (outra gíria para berlinde) juntava uns tostões para comprar no Café do Sr. António, o Pirolito.
Quem quer jogar ao berlinde ?
Eu faço as covas.
Não podem é levar nenhum abafador.
24 de junho de 2007
Desafio toponímico
22 de junho de 2007
Memórias do nosso tempo (I)
Tinham vários sabores e traziam uns papelinhos entre as pastilhas e o papel exterior, que servia para coleccionarmos. Recordo-me de ter montes desses papeis e de os procurar no chão, dentro do papel exterior, daqueles que não lhes ligavam nenhuma importância e que, apenas, pretendiam a pastilha.
Alguém ainda os tem ?
Quem tem para troca ?
Zeca
19 de junho de 2007
Danos colaterais
Os jogos eram animados excepto quando chegava o Miguel Bastos, que pertencia aos calmeirões. Naquele tempo existiam dois grandes grupos: nós e os calmeirões. Pese embora o facto de nós sermos mais eles eram maiores.
Quando chegava o Miguel e nós já estávamos a jogar ele queria jogar sempre e quando nós oferecíamos alguma resistência ele dizia em tom alto “OU JOGO EU OU NÃO JOGA NINGUÉM”. Entretanto apanhava a bola e ficava no meio do campo a aguardar a nossa decisão. Malandro ! Bem, que remédio havia? O único: o Miguel jogava.
Apesar disso, com algumas caneladas e nódoas negras, continuávamos a jogar todos os dias e bem ou mais ou menos bem porque num remate transviado para a baliza de baixo, o Miguelinho faz com que a bola vá embater no painel publicitário do Sr. Adelino, partindo-o.
Noutro jogo, desta vez na baliza dos ferros, o Luís Torres chuta para golo... mas a bola foi bater violentamente na janela do Fernando Finuras fazendo com que o bacalhau que estava de molho ficasse “com todos”, com todos os vidrinhos da janela. Despreocupado, o nosso atleta só dizia que tinha um seguro que pagava aquilo, “vamos voltar a jogar”.
Tempo fantástico com jogos de primeira classe cheios de “suspense” pois nunca sabíamos quando aparecia o Miguel Bastos ou outros danos colaterais aos nossos jogos.
18 de junho de 2007
A Forma das Coisas (1)

Paulo Santos
16 de junho de 2007
12 de junho de 2007
Que viva o Santo António!
"Curtas" do Jantar (1)
Ultrapassadas algumas dificuldades técnicas, iniciamos hoje a exibição das "curtas" do jantar da Malta da Rua. O realizador, já consagrado, é o Zé Paulo Fernandes.
9 de junho de 2007
Jogar às Escondidas

Apesar de tudo, continuámos todos amigos.
Zeca
6 de junho de 2007
A Rua e os Prémios Valmor

Grande apreciador de belas artes, doa, por via de testamento, dinheiro à cidade de Lisboa de modo a criar-se um fundo. Este passaria a constituir um prémio a ser distribuído em partes iguais ao proprietário e ao arquitecto autor do projecto da mais bela casa ou prédio edificado.
Entre algumas alterações nos regulamentos e apesar das mudanças dos tempos, das mentalidades e do modo de construir edifícios, mantém-se ainda como um dos mais prestigiados prémios de arquitectura em Portugal.
É sabido por todos nós que a nossA Rua está inserida numa zona priveligiada tendo sido inclusívé, edificados vários edificios premiados, senão vejam:
Prémio Municipal de Arquitectura-1946 -------------------------- Prémio Valmor-1947 ------------------------------------------ Prémio Valmor-1950
R. D. Francisco de Almeida ----------------------------------------- R. S. Francisco Xavier --------------------------------------R. Duarte Pacheco Pereira -Menção Honrosa-1978 ------------------------------------------------Prémio Valmor-1987 -----------------------------------------Menção Honrosa-2000--- Rua João Bastos------------------------------------------------------Instituto Jacob Pereira------------------------------------------Av. Torre de Belém
Zeca
1 de junho de 2007
Vai um mergulho?



As crónicas da época falam de ilustres banhistas: Almeida Garrett que não dispensava a praia de Pedrouços, a marquesa de Rio Maior que a ela faz referência nas suas memórias. Segundo Ramalho Ortigão, Pedrouços tinha então um bom hotel, o Hotel Club dirigido por uma francesa, que esgotava no Verão.
Praia pequena, aburguesada, não tinha areia para tanta gente, nem “aposentos” para os mais exigentes. Diz Ramalho: “pela manhã, a gente abre a janela do seu quarto, deita a cabeça de fora e pode fazer a barba no espelho do seu vizinho do prédio fronteiro”.
Da praia de “bons ares”, aconselhada pelos médicos à família real, hoje não há vestígios. A gloriosa praia de Pedrouços e também a praia do Bom Sucesso, nas traseiras da actual Rua Bartolomeu Dias, restam na memória de crónicas e também de fotos.
Vai um mergulho?


Fotos: Praia de Pedrouços, início do séc.XX, in Arquivo Municipal
Tó Marques